A minha opinião

28-03-2015 18:04

Se pensarmos com entusiasmo concluimos que, durante meio século, o mundo sofreu uma transformação substancial, em todas as áreas da actividade humana, senão vejamos:- Nos anos 70 do pretérito século a agricultura nacional, ( reservando como exemplo), a exploração agrícola na província alentejana, a mais produtiva do País, considerado o Alentejo o Celeiro de Portugal, tudo se fazia com o braço do homem, ajudado pelos animais de puxo e de dorso, ainda por carros e carretas. A indústria de relevância nacional, envolvia duas áreas de exploração, A cortiça e a sua transformação, sendo o nosso país o 2º maior produtor do Mundo. As fábricas produziam durante 24 horas por dia, estavam cediadas em todo o país, com maior concentração no sul, Algarve e na Vila de Montijo, a produção da riqueza multiplicava-se durante os 365 do ano, havia trabalho e pão todos os dias. A outra indústria consistia na exploração porcina, criação e engorda de porcos, a qual estava interligada à indústria de abate e transformação de carnes e seus derivados. O concelho de montijo, nessa época, albergava explorações suinículas aqui e ali, era o concelho que produzia mais porcos. As fábricas estavam distribuídas pelo maior número de ruas, a economia crescia, havia criação de riqueza, a sua partilha continua a ser feita hoje pelas mesmas pessoas, daí que uns trabalhadores sejam muito ricos, enquanto outros são muito pobres, estão a viver abaixo   do lumiar da pobreza, estão na miséria. Ora, posto isto, daqui se conclui, de grosso modo, que apenas 3 grandes áreas de criação de riqueza alimentaram Portugal e os Portugueses, são elas, de maneira inversa, a indústria corticeira, a indústria porcina e, por fim, a exploração agrícola nacional. Hoje, decorridos 45 anos, a vivermos num regime democrático adulto, em pleno gozo de cidadania europeia, não temos nada, as indústrias, corticeira, porcina e agricultura nacional, tudo o vento levou, tudo foi destruído, E agora?, agora, graças às novas tecnologias, especialmente, a informática, vieram ensinar-nos a abrirmos janelas para o mundo e criarmos milhares de postos de trabalho,  entretanto, estamos a começar a compreender o mundo de maneira diferente. É verdade que a informática não nos alimenta o corpo, mas, em boa verdade, alimenta-nos a alma alegra-nos o espírito,  todavia, constitue ótima ferramenta de interesse produtivo; reporto-me aos computadores, às tablet, aos telemóveis e a outros instrumentos informáticos, os quais ajudam e melhoram a qualidade de vida da humanidade. Um computador é uma autêntica caixinha de surpresas, suponhamos um casal de idosos com filhos espalhados pelo mundo, se souber trabalhar com o computador, então, especialmente, em dias festivos, está, permanentemente, a partilhar com os seus  filhos, a quaisquer horas do dia ou da noite. Está na hora, mercê da existência das novas tecnologias, de sermos obrigados a interessarmo-nos pelo que de inovador nos confrontamos, no dia a dia  e, quer queiramos quer não, somos sensibilizados por essa inovação, em termos de novos métodos tecnológicos de produção de riqueza, para bem da sustentabilidade alimentar da Humnidade. As novas tecnologias, presentemente, têm abrangência de grande relevância, estão a operar em todas as áreas de produção nacional. Não hà volta a dar, somos obrigados, por força das circunstâncias, a adaptarmo-nos a  metodologias diferentes, para bem da via humana. Termino recordando que esta é a minha opinião.

Luís António Brás